sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lição de moral enfraquece argumento de "Meu Nome Não É Johnny"

Na história do cinema brasileiro, existe quase sempre uma relação de causa e conseqüência entre a criminalidade e o ambiente social-familiar. O primeiro mérito de "Meu Nome Não É Johnny", dirigido por Mauro Lima ("Tainá 2 - A Aventura Continua"), é questionar essa associação imediata. No lugar do costumeiro criminoso pobre, negro e de família desestruturada, o filme nos apresenta um traficante branco, de classe média, morador da zona sul carioca e filho de pais amorosos.

Divulgação
Os atores Cléo Pires e Selton Mello em cena do filme "Meu Nome Não É Johnny"
Os atores Cléo Pires e Selton Mello em cena do filme "Meu Nome Não É Johnny"
Baseado no livro de Guilherme Fiúza sobre uma história real, "Meu Nome Não É Johnny" reencena a trajetória de João Guilherme Estrela (Selton Mello) --que começou vendendo pequenas quantidades de cocaína a amigos e se tornou um grande traficante no Rio de Janeiro nos anos 80-- como uma mistura de escolhas pessoais e de acaso. Leia mais (04/01/2008 - 08h55)


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