quinta-feira, 10 de abril de 2008

Primeiro aparelho para auxiliar portadores de gagueira chega ao Brasil

Em entrevista por telefone, o bibliotecário Roberto Tadeu, 38, conta sua história, sem pressa. A descoberta, aos cinco anos, de que falava de forma diferente da maioria das pessoas, as dificuldades da adolescência e de obter o primeiro emprego, as sessões de fonoaudiologia, os grupos de discussão na internet, a fundação de um grupo de apoio e de troca de informações sobre a gagueira. A conversa foi longa. O que a reportagem da Folha não sabia é que, na entrevista, Roberto estava fazendo uma das coisas mais difíceis para quem tem gagueira: falar ao telefone. E isso é só uma das coisas que a maioria das pessoas não sabe sobre o distúrbio. Para enfrentar situações como essa, é comum o portador de gagueira procurar estratégias. "Muitas vezes, ele prefere se deslocar para falar pessoalmente e evitar o telefone. De modo similar, pode ir comprar o pão no supermercado só para não ter de falar com o funcionário da padaria", conta a fonoaudióloga Ignes Maia Ribeiro, presidente do IBF (Instituto Brasileiro de Fluência). Leia mais (10/04/2008 - 08h35)


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